Ao longo do Quadrilátero delimitado para a pesquisa, o grupo percorreu principalmente as ruas e avenidas de maior fluxo diário de pessoas e, consequentemente, de maior concentração comercial.
Considerando que estamos tratando do hiper-centro de Belo Horizonte, é espantoso o número de imóveis desocupados e abandonados. Muitos deles são casas e prédios bastante antigos, mostrando o total descaso com o patrimônio histórico/arquitetônico da cidade. Casas da década de 30 totalmente modificadas em seu interior, de modo a atender somente aos interesses de seus usuários atuais, sejam eles proprietários ou não. Além disso, nosso grupo pôde observar grande quantidade de fachadas totalmente descaracterizadas por placas, faixas e anúncios comerciais. Em alguns casos dava pra notar que pequenas reformas foram feitas, "roubando" também das fachadas suas características originais.
A área de pesquisa é basicamente composta por imóveis voltados para o comercio, restando poucos imóveis para se residir. Uma das provas disso é a quantidade de estacionamentos distribuídos pelo quadrilátero, especialmente nas proximidades dos grandes prédios comerciais (de salas e/ou galerias) e públicos.
Ainda, pudemos notar uma certa "lógica de zoneamento" na distribuição do comércio. Por exemplo, na Rua dos Caetés, perto da esquina com Amazonas, há grande concentração de lojas de artigos esportivos. Na rua dos Guaicurus a predominância é de bares e prostíbulos.
O fato é que, a cada observação crítica o centro da cidade nos revela uma nova "faceta".
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