Quando Belo Horizonte foi construída, algumas ruas e avenidas da região central adquiriram características próprias e marcantes. A Rua dos Caetés e a Avenida do Comércio (atual Avenida Santos Dumont) abrigaram o centro comercial da nova capital. Inicialmente, instalaram-se na Caetés os comerciantes de origem árabe, síria e libanesa, que vendiam produtos de armarinho, tecidos e enxovais. Com o passar dos anos, chegaram as lojas de artigos esportivos, perfumaria e restaurantes. Sua localização estratégica, que a torna eixo de ligação entre as Praças da Rodoviária, Sete e da Estação, vocacionou o comércio a atender às pessoas que vinham das cidades do interior. Por sua vocação e sua localização, grande número de pedestres por ali circulam.
Outro aspecto importante da Caetés é sua condição de museu arquitetônico ao ar livre. Ao longo da via, são encontradas amostras de vários estilos da arquitetura, como ecletismo, modernismo e art-déco. Estes estilos marcam épocas diferentes da construção e da consolidação de Belo Horizonte como centro urbano.
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